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Pesquisa clínica: tendências e como o setor de localização pode ajudar

03/07/2025

A área da saúde sempre vem na vanguarda das inovações tecnológicas, principalmente quando o assunto é pesquisa clínica. Para 2025 e além, as tendências envolvem mais do que novas tecnologias. 

As pesquisas clínicas tratam sobre novas possibilidades do segmento com o objetivo de melhorar diagnósticos, aprimorar tratamentos e a gestão dos serviços oferecidos, além de trazer mais eficiência e a segurança em laboratórios clínicos.

Transformação digital, inteligência artificial, processos automatizados e análise e gestão de dados estão entre os assuntos que ano a ano vêm ganhando destaque na medicina. 

Entretanto, mais do que simplesmente implantar novos recursos como esses, é essencial o cuidado no planejamento e na gestão desses projetos, garantindo que haja preparo e engajamento de todos os envolvidos nos inúmeros fluxos. 

O que é tendência no setor de pesquisa clínica?

Seguindo uma tendência global, o setor de pesquisas clínicas tem se voltado para modelos de operação mais focados na eficiência dos processos, para reduzir desperdícios e continuar gerando valor.

Confira abaixo algumas tendências deste segmento:

Medicina personalizada: também no meio da saúde, o uso de dados é essencial para a evolução e desenvolvimento de tratamentos mais direcionados e personalizados, de acordo com o paciente e seu estado, ganhando eficácia e ajudando a reduzir efeitos colaterais.

Uso da Inteligência Artificial (IA): quanto mais tecnologia e mais inovação, mas rápido os processos são atualizados. No caso do uso da inteligência artificial, ela acelera a etapa inicial de triagem de compostos, o que diminui o tempo e os custos associados à criação de novos medicamentos.

Foco no paciente: entender as necessidades, ouvir o paciente, em todas as etapas do tratamento, colabora para aumentar a adesão e os resultados das terapias.

Entre os avanços na área de pesquisa clínica, a integração da IA generativa e dos modelos de linguagem de grande dimensão, os chamados Large Language Models (LLM), têm ajudado nos cuidados de saúde. 

Os LLM usam grandes conjuntos de dados para compreender, resumir e gerar novos conteúdos. Para exemplificar, pode-se falar do ChatGPT, lançado em 2022, que está em avaliação de sua aplicabilidade nos cuidados de saúde. 

Para facilitar a troca científica

As pesquisas são realizadas no mundo todo. Resultados de um estudo feito na Inglaterra podem ser muito importantes para um grupo de médicos no Brasil. 

Por conta de processos de tradução e localização, dados dessas descobertas podem ser compartilhados e aplicados de forma global. 

O termo “localização” está relacionado à adaptação de conteúdos e processos para diferentes culturas e localidades. Isso é extremamente importante na área da saúde, pois: 

- Ajuda a garantir entendimento: uma tradução precisa garante o entendimento total dos estudos;

- Concordância com regulamentações locais: cada país tem suas próprias normas na área da saúde e para pesquisas clínicas. Documentos adaptados por localização facilitam os processos de aprovação e continuidade dos estudos.

Lado a lado com a localização está a tradução técnica e especializada, que tem o objetivo de assegurar a precisão dos dados informados e traduzidos para outras línguas. 

A tradução correta inibe mal-entendidos que podem comprometer a integridade dos dados coletados nas pesquisas.

Além disso, também facilitam a comunicação global, a partir da uniformidade nas traduções, garantindo que todos, em qualquer país, recebam os mesmos dados e que o entendimento seja o mesmo.

Nesse contexto, é preciso colocar na balança também as questões regulamentares. Afinal, cada país possui suas regras e cuidados, principalmente, quando o assunto é pesquisa médica. 

Dessa forma, uma palavra traduzida de forma equivocada pode representar um grande retrocesso, cancelando licenças, inviabilizando projetos científicos e, até mesmo, causando grandes prejuízos financeiros para as indústrias.